Corinthians
O alvinegro paulista virou um dos casos mais expressivos dos últimos anos, com notícias ruins que aparecem não apenas diariamente, mas com frequência de várias vezes ao dia. Na semana anterior, tivemos o caso da patrocinadora, uma casa de apostas que havia se comprometido a pagar um montante de 123 milhões de reais anualmente para o time, mas com a aparição de um suposto “laranja” que recebia parte do valor acordado com o clube, a empresa rescindiu o contrato.
Em meio a isso, vários diretores do clube já pediram desligamento, como o diretor jurídico Yun Ki Lee e o diretor jurídico adjunto, Fernando Perino. Anteriormente, Rubens Gomes já havia deixado a diretoria de futebol, assim como o diretor financeiro Rozallah Santoro, que também saiu nestes últimos dias.
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Além dos erros da diretoria, clube tem muitas dívidas
Em meio ao caos, ainda há a possibilidade que o presidente Augusto Melo sofra um impeachment, o que acarretaria numa nova eleição – desta vez, indireta – onde só os conselheiros votariam. Isso tudo num clube que já tem uma dívida total que ultrapassa os dois bilhões de reais e que também tem afetado os resultados em campo, já que o time não está entre os melhores do Brasil.
A situação do Corinthians é complicadíssima e o time tem flertado com a zona de rebaixamento do campeonato brasileiro, resultando num cenário que já foi visto de forma parecida em outros clubes do país – inclusive com o próprio Corinthians, em 2007. Ainda é cedo e faltam muitas rodadas no brasileirão, mas é um fato que o clube precisa se reestruturar para evitar esse cenário.
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Vasco
O Vasco é outro time que tem ficado muito próximo da zona de rebaixamento. De maneira parecida com o Corinthians, o Cruzmaltino fez investimentos em reforços para a temporada – o diretor de futebol anterior, Alexandre Mattos, chegou a gastar mais de 100 milhões em contratações (tudo isso para ser demitido em menos de quatro meses no cargo).
Recentemente, o time perdeu para seu maior rival, o Flamengo, pelo placar de 6x1 – uma goleada histórica que acirrou os ânimos no clube. Em meio a isso, Pedrinho, o ex-jogador e atual presidente do setor associativo do clube entrou com uma ação na justiça para desvincular a 777 Partners do comando do clube, o que acabou ocorrendo (mas com o processo ainda em tramitação, pode acabar mudando). Inclusive, Pedrinho já nomeou seu ex-colega de clube, Felipe – também ídolo e jogador histórico do Vasco – para o cargo de diretor técnico, que ele exerce em conjunto com Pedro Martins, o diretor de futebol que havia sido contratado pela 777.
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Futuro do Cruzmaltino é incerto
Como se não bastasse o imbróglio na justiça, o Vasco também viu a estreia de Álvaro Pacheco, o português que chegou para ocupar o posto de técnico, justamente na partida contra o Flamengo. Não há ainda condição alguma para cobrar um treinador que acaba de chegar em meio ao caótico cenário que o clube da Colina tem visto nos últimos tempos, com grande indefinição em relação ao futuro.
O fato é que a briga entre a diretoria do quadro associativo do Vasco com a 777 ainda não tem data para acabar, e com isso a própria agremiação é quem acaba sofrendo. Com quatro rebaixamentos em menos de 20 anos, o clube tem extrema dificuldade para se desvincular de um passado que até hoje afeta a situação do time.
Mais do que isso, a SAF havia aparecido como uma solução mágica, mas que no momento parece trazer mais prejuízos que benefícios ao cruzmaltino, num lugar onde a paz é cada vez mais rara e os momentos ruins são cada vez mais frequentes.
