Na seleção principal, o maior exemplo
Quando Ednaldo assumiu, a seleção principal ainda vivia um ciclo de preparação para a Copa do Mundo e, como na época não faltava muito tempo para o evento que seria disputado no Catar, o treinador Tite acabou sendo mantido com o trabalho de longo prazo que vinha fazendo. Foi após isso que os maiores problemas começaram a aparecer.
Tite já havia avisado que deixaria o comando após a copa, e nesse período o Brasil começou a sonhar com a chegada de Carlo Ancelotti, técnico do Real Madrid que era cotado para sair do clube merengue (mas nada de concreto sobre essa saída acabou aparecendo). Enquanto isso, Ednaldo apostava em interinos como Ramon Menezes e, posteriormente, Fernando Diniz, mas os resultados nunca chegaram e 2023 foi um ano perdido.
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Mesmo 2024 não tem sido tranquilo
Tanto que o próprio Ednaldo acabou sendo afastado do comando da confederação, mas acabaria retornando graças a um recurso na justiça. Foi aí que ele resolveu contratar Dorival Jr. junto ao São Paulo, ainda no início de 2024, para ser efetivamente o treinador até 2026, quando teremos a Copa do Mundo na América do Norte.
Mais do que isso, o time também fez uma campanha bem pobre na última Copa América, onde o Brasil foi eliminado pelo Uruguai nas quartas de final (e o pior, apresentando um péssimo futebol). É bem verdade que Dorival tem ainda pouco tempo no comando, mas há muito trabalho a ser feito para que a seleção possa voltar a ser competitiva.
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Enquanto isso, o feminino...
A Copa América de 2022 segue sendo o único título expressivo da gestão Ednaldo até o momento, mas vale lembrar que a situação por lá também não foi muito tranquila por bastante tempo. De fato, a competitividade do futebol feminino na América do Sul é muito menor ninguém consegue realmente bater de frente com o Brasil, que venceu oito das nove edições disputadas da Copa América.
Entretanto, na Copa do Mundo o resultado foi bem pior, com o Brasil não conseguindo passar da primeira fase, em um grupo que tinha França, Jamaica e Panamá – e acabou com a demissão de Pia Sundhage, que treinava o time à época. Para seu lugar, chegou Arthur Elias, que teve bastante sucesso comandando o Corinthians.
Entretanto, mesmo ele teve alguns problemas – sobretudo na primeira fase das Olimpíadas, quando o Brasil se classificou em 3º lugar num grupo que tinha Espanha, Japão e Nigéria. Foi a partir daí que a equipe se superou, batendo a anfitriã França nas quartas de final e a atual campeã do mundo, a Espanha, por 4x2 nas semifinais.
O time ainda foi derrotado por 1x0 pelos Estados Unidos na grande final, mas se trata de um adversário muito bem qualificado e considerando o cenário geral, sair com a medalha de prata acabou sendo um excelente resultado. Resta saber se Arthur Elias ainda conseguirá desempenhar um bom trabalho mesmo com um cenário que não é dos melhores na gerência da CBF.
Base também deixa a desejar
Na última edição das Olimpíadas, o Brasil sequer teve participação com o futebol masculino – isso após conseguir duas medalhas de ouro consecutivas. Não que o futebol seja tão importante neste evento, mas isso evidencia a fraqueza que o time tem mostrado recentemente.
Mais do que isso, no mundial sub-17, o Brasil foi eliminado pela Argentina, nas quartas de final, e no sub-20, o país foi eliminado por Israel também nas quartas. É fato que o país precisa de uma mudança no gerenciamento do esporte já há muito tempo, mas isso nunca aconteceu, por mais que o 7x1 tenha deixado evidente o atraso que a CBF tem nesta área (e também o futebol brasileiro como um todo).