As grandes contratações desta última janela de verão no mercado europeu

A temporada de futebol na Europa já se iniciou e com isso as maiores contratações desta última janela já estão feitas – a não ser que ainda tenhamos alguma surpresa neste tempo que ainda resta para o fechamento do período de contratações em vários países, mas de maneira geral as principais equipes do continente já têm seus elencos praticamente fechados e o que pode acontecer neste momento são mais contratações pontuais do que algo bombástico (ainda que nem tudo esteja descartado).

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É de se lembrar que, até o momento, foram gastos algo em torno de 5 bilhões de euros, um valor expressivo, mas que mostra um decréscimo em relação ao ano passado – onde foram gastos mais de 8 bilhões. Além disso, alguns clubes gastaram bastante, como Chelsea e Atlético de Madrid, mas a contratação mais badalada – de Mbappé, pelo Real Madrid – não viu um centavo ser gasto pela transferência. Vejamos então algumas das mais importantes contratações até aqui.

Dani Olmo

O meia de 26 anos que chega ao Barcelona após um bom tempo no Red Bull Leipzig, onde se destacou por suas boas atuações na Bundesliga – o que também o levou para a seleção espanhola. O que chama a atenção é que ele passou muito tempo nas categorias de base do próprio Barcelona, mas rumou ao Dínamo de Zagreb (clube croata onde chegou a ganhar vários títulos daquele país, o que acabou chamando a atenção do RB Leipzig).

E foi após quatro anos na Alemanha, onde sua carreira se solidificou, que ele retorna ao Barça pela quantia de 55 milhões de euros – para reforçar um time que busca retomar o protagonismo perdido nos últimos anos.

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Julián Álvarez 

Se o Barcelona vem se reforçando, o Atlético de Madrid não está muito atrás e pela bagatela de 80 milhões de euros os colchoneros contrataram Álvarez junto ao Manchester City. Apesar de ter apenas 24 anos, é notável a sua galeria de títulos, que inclui uma Libertadores da América pelo River Plate, uma UEFA Champions League com os Citizens e também a Copa do Mundo de 2022 pela Argentina.

Com um currículo tão recheado, ele chega para tentar ajudar o time da capital espanhola a lutar contra Real Madrid e Barcelona, uma tarefa bastante árdua, mas que com a sua chegada e de outros nomes (como Sorloth) podem fazer o time comandado por Simeone voltar a brigar por títulos.

Leny Yoro

Mesmo não vivendo uma de suas melhores fases nos últimos anos, o Manchester United é um clube que segue investindo pesado em contratações buscando sair do limbo em que se atolou. Um dos nomes cotados para isso é justamente o do zagueiro Yoro, que aos 18 anos é uma grande promessa do futebol atual, tendo custado 62 milhões de euros.

Juntam-se a ele nomes como Joshua Zirkzee, Mazraoui e De Ligt, restando agora ver se este elenco conseguirá fazer o que o clube sonha há algum tempo – retornar aos dias de glória, ficando também a questão se o treinador holandês Erik ten Hag conseguirá este feito.

João Neves 

Já que falamos de Mbappé, resta ver agora como ficará seu ex-clube, o PSG (que hoje não é mais aquela equipe estrelada de tempos atrás). Entretanto, isso não quer dizer que o clube não venha melhorando seu plante, e um dos escolhidos para isso foi João Neves, contratado junto ao Benfica por 70 milhões de euros. Obviamente ele não será o substituto de Mbappé, mas é um meia que pode ajudar a construir um time que precisa de novos rumos.

Riccardo Calafiori

Não foram apenas United e Chelsea que se reforçaram visando a enorme disputa que teremos na Premier League desse ano. O Arsenal trouxe o zagueiro italiano Calafiori, que fez uma boa temporada no Bologna (equipe que surpreendeu bastante na última temporada) e custou 45 milhões de euros. Embora tenha sido mais discreto nesta janela, o Arsenal ainda tem um grande time e busca encarar times como o Manchester City de igual para igual.

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Ian Maatsen

O que chama mais a atenção nesta contratação é que foi o Aston Villa que investiu 44 milhões de euros na contratação do lateral-esquerdo que se destacou jogando pelo Borussia Dortmund na última temporada. E não foi apenas ele, já que o Villa foi uma das equipes que mais gastaram nesta janela – até mesmo Amadou Onana custou 59 milhões e Cameron Archer chegou por pouco mais de 16 milhões.

Essas movimentações visam a participação na UEFA Champions League, a terceira do clube na história, e também a primeira em mais de 40 anos – algo bastante justificado para o time, que foi campeão desta competição em 1982 e também tem uma grande disputa pela frente na Premier League.

Embora a janela de transferências ainda não tenha acabado e seja possível que vejamos algumas contratações, o volume total não deve crescer muito além do patamar atual, já que os principais clubes têm seus elencos praticamente fechados. E, embora essa margem tenha diminuído em relação ao ano passado, as cifras ainda deixam evidente o poderio do futebol europeu em relação ao resto do mundo.

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